O Ministério da Saúde enviou ao Supremo Tribunal Federal dados sobre atendimentos com pacientes com compulsão com jogo pelo Sistema Único de Saúde, em resposta a um requerimento feito pelo deputado federal Fábio Costa (AL- PP), enviado em julho.
O requerimento faz parte de uma ação judicial da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que pede a suspensão da Lei nº 14.790, apelidada de Lei das Bets, que trata da regularização das apostas esportivas e cassinos online no Brasil.
O deputado Fábio Costa questionou os dados referentes ao número de atendimentos ao longo dos anos. Foram 63 em 2019, 65 em 2020, 413 em 2021, 841 em 2022 e 1.290 em 2023.
Segundo o órgão, o aumento nos últimos anos pode ser “tanto pelo aumento do número de novos serviços de saúde mental quanto pela maior divulgação sobre essa condição de saúde”.
Atendimento no SUS por compulsão por jogo
Em 2023, Sergipe ocupou o primeiro lugar em atendimentos ao transtorno do “jogo patológico” , com 692. Em seguida veio Roraima, com 465; Minas Gerais com 18; Mato Grosso com 16; e Pernambuco, com 13 atendimentos. Os números de 2024 ainda não estão finalizados.
O Ministério da Saúde afirmou que os dados são sobre a quantidade de atendimentos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), não o número de pessoas, já que um mesmo paciente pode procurar o serviço mais de uma vez.
Atualmente, há 2.934 unidades do CAPS pelo Brasil, e a orientação da pasta é que aqueles com suspeita de ludopatia devem procurar uma delas para receber assistência multiprofissional e cuidado terapêutico.
Fonte: Metrópole
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