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VaideBet é incluída na lista nacional de bets autorizadas

A VaideBet ingressou na lista nacional de bets autorizadas a operarem no Brasil até dezembro de 2024. A inclusão, realizada nesta terça-feira (19), veio após uma determinação judicial que fez com que três novas casas fossem autorizadas a operar no país.

A BPX Bets Sports Group LTDA, empresa associada à VaideBet, Obabet e BetPix365, tem seu CNPJ registrado em Campina Grande (PB), com capital social de R$ 30 milhões (o mesmo valor cobrado pelo Ministério da Fazenda como pagamento de outorga para operar apostas de quota fixa no país). Dados da Receita Federal apontam que a BPX conta com 8 sócios.

O grupo havia entrado com solicitação para licença no dia 16 de agosto de 2024, dentro do prazo estipulado pela Fazenda. Porém, a pasta inicialmente entendeu que a BPX não havia cumprido os requisitos para obter autorização.

A casa continuava funcionando por meio de licença estadual da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), utilizando outro CNPJ sob o nome VaideBet Apostas LTDA, que também englobava as outras duas marcas de operadoras.

Confira a lista atualizada de bets autorizadas a operarem no Brasil:

VaideBet é requerida na CPI das Bets

No mesmo dia que a autorização da Fazenda foi anunciada, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets aprovou um requerimento solicitando documentos à BPX Bets Sports Group Ltda, empresa por trás da VaideBet.

Segundo o senador Izalci Lucas (PL-DF), “A BPX Bets Sports Group Ltda, representada pela BPX Sports & Games Entretenimento Ltda (VaideBet, BetPix365 e ObaBet), uma empresa de apostas envolvida em várias investigações de lavagem de dinheiro, é uma peça central nas apurações da CPI das Bets”.

Anteriormente, a VaideBet havia sido uma peça central na Operação Integration, que verifica a existência de uma suposta organização criminosa ligada a jogos de azar e lavagem de dinheiro.

Em setembro, a operação revelou algumas movimentações financeiras suspeitas envolvendo a GSA Empreendimentos e Participações Ltda, empresa cujo sócio único é o cantor Gusttavo Lima, que acabou por comprar 25% das ações da casa de apostas, e a Pix 365 Soluções Tecnológicas, então operadora da Vai de Bet.

O senador Izalci Lucas também apontou a rescisão do contrato da bet com o Corinthians em junho, após a Polícia Civil investigar um pagamento feito a uma empresa laranja na mediação do acordo. Caso não tivesse sido rompido, o patrocínio renderia R$ 360 milhões ao clube, sendo um dos maiores patrocínio na história do futebol brasileiro.

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