Bets associadas à ANJL pedem urgência no bloqueio de sites ilegais

A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) corrobora a preocupação expressada nos últimos dias pelo presidente da Anatel, Carlos Baigorri, sobre a ineficácia dos bloqueios de sites de apostas ilegais. Atualmente, conforme dados apurados por operadores, mais de dois mil domínios irregulares seguem funcionando.

Em entrevista recente, o presidente da Anatel afirmou que o país está “enxugando gelo” em relação ao bloqueio de bets ilegais, uma vez que a agência reguladora, sozinha, não dispõe de meios para a derrubada efetiva e permanente desses sites.

“Reconhecemos a diligência e a seriedade do trabalho que vem sendo desempenhado pelo Ministério da Fazenda, além dos esforços da Anatel para os bloqueios. Mas a indústria precisa de uma resposta efetiva. As casas sérias e legalizadas não conseguirão suportar a concorrência dos sites ilegais. É preciso separar o joio do trigo, e isso só se dará com o combate duro contra os sites ilegais, os quais têm prejudicado a sociedade e maculado a imagem e a reputação das bets legais”, avalia o presidente da ANJL, Plínio Lemos Jorge.

Na visão da ANJL, a permanência da operação de sites ilegais – que fazem propagandas enganosas, não recolhem impostos e não dão qualquer suporte ou segurança para os apostadores – traz consigo o perigoso potencial de enfraquecer todo o ambiente regulado e posicionar o Brasil como pária no mercado global de apostas.

Um estudo recente publicado pelo BetBox tv reforça essa visão de que o mercado precisa ser regulado e controlado. No levantamento realizado com 231 casas autorizadas pela Fazenda, 30,8% delas, até o momento, não oferecem suporte ao usuário e 10% dos sites seguem fora do ar.

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