Las Vegas Sands Expressa Frustração com Processo de Licitação em Nova York e Mostra Otimismo com Oportunidades na Tailândia

A Las Vegas Sands (LVS), uma das maiores empresas de jogos do mundo em valor de mercado, expressou sua decepção com o prolongado processo de licitação para cassinos em Nova York, mas demonstra otimismo com as perspectivas na Tailândia. Durante uma conferência com analistas na última quarta-feira, após a divulgação do relatório de ganhos do primeiro trimestre, o CFO da Sands, Patrick Dumont, manifestou insatisfação com a lentidão das regulamentações em Nova York, sugerindo que o início das licitações, esperado para este ano, possa ocorrer apenas entre 2025 e 2026.

“Não temos clareza real. E para ser honesto, é confuso e decepcionante, pois investimos muito trabalho e tempo em Nova York”, lamentou Dumont. A LVS planeja construir um hotel cassino de US$ 6 bilhões no local do Nassau Coliseum em Uniondale, mas enfrenta desafios legais e de zoneamento que têm atrasado o processo. Um desses desafios inclui um processo movido pela Hofstra University, que alega que o acordo de locação da Sands com o condado de Nassau violou as leis de reunião aberta do estado.

Apesar das dificuldades em Nova York, onde as receitas das taxas de inscrição e os esperados US$ 500 milhões que os vencedores das licitações deveriam pagar pelo direito de operação não foram incluídos no orçamento deste ano pelo governador Kathy Hochul, a Sands mantém a esperança de que a situação se resolva favoravelmente.

Enquanto isso, a situação é mais promissora na Tailândia, onde a empresa vê um grande potencial. Diferentemente de Nova York, as propostas para lançar distritos de entretenimento que incluem hotéis cassino estão ganhando impulso significativo na Tailândia e poderiam ser aprovadas pelo governo ainda este ano. A Sands, com sua forte presença na região Ásia-Pacífico, está entusiasmada com as oportunidades no país, considerado um dos principais destinos turísticos da Ásia.

“Definitivamente temos interesse na Tailândia. Pode acontecer mais rápido que no Japão. Acho que é concebível. Ainda estamos nos primeiros dias, mas ainda temos trabalho a fazer com os números e entendendo isso”, explicou o CEO da LVS, Rob Goldstein. Ele destacou o tamanho significativo da população, a acessibilidade e a disposição das pessoas para viajar até a Tailândia como fatores atrativos para a empresa.

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