O Transtorno do Jogo Compulsivo é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Muitas vezes subestimada e mal compreendida, essa forma de compulsão pode trazer consequências para a vida dos indivíduos afetados. Mas o que exatamente é o transtorno do jogo compulsivo, como identificá-lo e, o mais importante, como tratá-lo?
Segundo o médico Marcelo Parazzi, especialista no assunto, a compulsão não é simplesmente uma questão de força de vontade ou teimosia. É um comportamento repetitivo, impulsionado por mensagens incessantes do cérebro, que demandam doses cada vez maiores do elemento viciante. Aceitando ou não, o transtorno do jogo compulsivo é uma doença legítima, um quadro psiquiátrico que requer atenção médica e tratamento adequado.
Ainda conforme Parazzi descreve em seu site, o cérebro humano está programado para buscar o bem-estar desde o nascimento. No entanto, em casos de compulsão, ocorre um descontrole dos neurotransmissores, levando o cérebro a associar o jogo a sensações de prazer. Quanto mais o jogador compulsivo aposta, mais dopamina é liberada, reforçando esse ciclo vicioso.
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Sinais e como tratar o transtorno do jogo compulsivo
Já o site oficial da Rede D’or de hospitais aponta que o indivíduo com essa compulsão apresenta sinais claros, como preocupação frequente com o jogo, esforços repetidos e sem sucesso para controlar ou parar de jogar, necessidade de aumentar os riscos ou apostas para alcançar prazer, inquietação e irritabilidade quando não está jogando, entre outros.
Para tratar o transtorno do jogo compulsivo, é essencial buscar ajuda médica especializada. Segundo Parazzi, o tratamento pode envolver psicoterapia, medicamentos e apoio de grupos de apoio, dependendo das necessidades individuais de cada paciente. O importante é reconhecer que o transtorno do jogo compulsivo é uma condição séria, que pode ter um impacto significativo na vida da pessoa e daqueles ao seu redor, mas que com o suporte adequado, é possível superá-lo.
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