Chapa Harris-Walz em convenção na Filadélfia. Anuúnncio de Walz não alterou as odds para eleição americana

Odds para eleição americana: anúncio de vice de Kamala não altera índices; entenda

O anúncio de Tim Walz como o vice na chapa de Kamala Harris à presidência dos Estados Unidos não gerou movimentação nas casas de apostas. As odds dos principais sites não tiveram mudanças expressivas, conforme levantamento do site IGB.

A plataforma de previsões Polymarket, que permite aos usuários fazerem apostas em eventos mundiais, o antigo presidente Donald Trump segue na frente, porém não por muito: a probabilidade é de 51% a favor de Trump e 48% em Kamala – o equivalente a odds decimais de 1.96 e 2.08, respectivamente. A Polymarket afirmou ter US$ 511,4 milhões apostados na plataforma para o resultado das eleições até o dia 6 de agosto.

A operadora Betfair também manteve as odds semelhantes, com Trump a 5/6 (1.83) e Kamala a 6/5 (2.2), com probabilidades de e 54,5% e 45,5%. A casa inglesa William Hill manteve Trump no 4/5 (1.8 ou 55,6%) e Harris no 1/1 (2.0 ou 50%).

Eleição americana

Um motivo provável para a intransigência das operadoras é que a escolha de Walz como vice vem no lugar do governador da Pensilvânia, Josh Shapiro. Críticos da decisão de Harris apontam como a Pensilvânia será um estado de batalha, ou “battleground state”. O termo é utilizado para estados que ora apoiam republicanos, ora democratas, em vez de sempre escolher um único partido – como a maioria dos condados.

Harris assumiu a candidatura dos democratas após o presidente Joe Biden anunciar sua saída da corrida eleitoral. Nesta terça-feira (6), foi anunciado o seu novo companheiro de chapa: Tim Walz, também democrata, governador do Minnesota e deputado antes de assumir o cargo.

A escolha é considerada estratégica por alguns, pois deve fortalecer o apoio a Harris na região centro-oeste do país. Enquanto isso, o Minnesota, estado que Walz governa, não vota em um candidato republicano no colégio eleitoral desde Richard Nixon, em 1972.

Críticos apontam como os democratas escolheram fortalecer uma região mais “segura” em vez de competir pela Pensilvânia mais agressivamente.

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