65 empresas já solicitaram registro no Equador para seguir atuando no país dentro da área de apostas esportivas. Em junho, o governo local publicou o Decreto Executivo nº 313, que estabelece um imposto de 15% sobre a receita bruta para operadores de apostas esportivas, tanto locais quanto internacionais. Além disso, os ganhos dos jogadores também estarão sujeitos a uma retenção de 15%. As informações são do iGaming Business.
A nova legislação equatoriana sobre iGaming entrou em vigor em julho, e deu aos operadores um prazo de seis meses para atualizar seus sistemas e cumprir as novas exigências. A maioria das empresas que pediram o registro, de acordo com Damián Larco em uma atualização para a emissora local Teleamazonas, é de origem local, embora duas sejam internacionais. Este movimento reflete uma rápida adaptação ao novo cenário regulatório imposto pelo governo.
Larco destacou que acredita que o número real de operadores ativos é significativamente maior do que os 65 registrados até o momento. Para garantir que todos os operadores, inclusive os estrangeiros, estejam devidamente licenciados, o serviço local de impostos está monitorando o mercado rigorosamente. Caso os operadores internacionais não solicitem as licenças necessárias, Larco adiantou que seus endereços IP serão bloqueados.
Desde 2011, o jogo presencial é proibido no Equador, embora não exista uma restrição específica para apostas esportivas. Em 2024, surgiram discussões sobre a possibilidade de reverter a proibição de estabelecimentos físicos de jogos e introduzir um novo quadro regulatório para jogos no país.
O presidente Daniel Noboa havia incluído a questão da regulamentação de jogos em uma consulta pública, mas a discussão foi retirada em meio a agitações civis e conflitos com cartéis de drogas.
Fonte: iGaming Business