Eleições municipais movimentaram mais de R$ 180 milhões em apostas ilegais

As eleições municipais no Brasil movimentaram mais de R$ 180 milhões em apostas. Mesmo que o Ministério da Fazenda e os órgãos reguladores tenham bloqueado os apostadores brasileiros de indicar seus favoritos na disputa das prefeituras, sites do exterior seguiram com as odds abertas.

Conforme o colunista Claudio Humberto, a plataforma estrangeira Polymarket usa criptomoedas para cobrar seus usuários e recolheu as preferências para as disputas de São Paulo e Porto Alegre. Até agora, o site estima ter arrecadado US$ 34,1 milhões (R$ 187 milhões).

Como esperado, a maior fatia foi dedicada para apostas sobre a prefeitura de São Paulo. Após o primeiro turno, a preferência do prefeito Ricardo Nunes (MDB) para ser reeleito disparou a 84,5%, enquanto Boulos (PSOL) registra apenas 14%.

Em Porto Alegre, o vencedor do primeiro turno, Sebastião Melo (MDB), disparou para 95,5% de chances de ser reeleito, de acordo com o Polymarket. Maria do Rosário (PT) tem só 4,5% de chances.ue tem menos de 1% de chance, pois nada é 100%.

As apostas para as eleições municipais seguem, e a nova votação ocorre no dia 27 de outubro.

No Brasil, as casa de apostas estão proibidas de oferecerem o serviço. Conforme decisão de 17 de setembro, “a prática de vendas, ofertas de bens ou valores, apostas, distribuição de mercadorias, prêmios ou sorteios (…) vinculadas a candidatos ou a resultado do pleito caracteriza-se como ilícito eleitoral, podendo configurar abuso de poder econômico, captação ilícita de votos.”

Fonte: Diário do Poder

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