Especial Olimpíadas: Marcelo Freire, mergulhador profissional, fala sobre surfe nos Jogos de Paris; assista

As Olimpíadas de Paris estão só começando e o BetBox tv está ao lado de quem entende do assunto. Na semana passada, o canal exibiu o “Especial Olimpíadas”, um bate-papo descontraído com especialistas em futebol masculino, surfe e atletismo – um a cada dia. Na conversa comandada por Juliano Maesano, foi possível conhecer a história dos esportes e conferir análises técnicas dos favoritos do maior evento esportivo do mundo.

Especial Olimpíadas: Surfe com Marcelo Freire

Na quinta-feira (25), o programa recebeu Marcelo Freire, surfista, mergulhador e fotógrafo profissional que mora em Fernando de Noronha e já registrou grandes craques do esporte das ondas. Ítalo Ferreira, por exemplo, é um dos seus conhecidos pessoais e que teve suas manobras fotografadas por Freire.

Marcelo conheceu o surfe há quase 20 anos, e o esporte levou o natural de São Paulo até as praias de Noronha. Inicialmente apenas um hobbie, o surfe e a praia foram se tornando parte de sua vida, além de ser um ganha-pão, quando começou a fotografar outros atletas profissionalmente.

Freire conhece as ondas de Teahupo’o, Taiti, na Polinésia Francesa, local de prova do surfe nas Olimpíadas de Paris, e conta sobre suas vantagens e seus perigos.

“O lugar é incrível, a Polinésia Francesa é demais! Mas Teahupo’o também é considerada a onda mais perigosa do mundo. É um tubo para a esquerda bem rápido, extremamente rasa e quebra gigante. A praia fica a 1 quilômetro do local da prova, que é uma barreira de corais. Assim, a onda quebra quase no mesmo lugar sempre”, detalha Marcelo.

No surfe, as ondas são classificadas pela direção para onde vão, profundidade do fundo do oceano, vento e “quebra”, momento em que a onda cai sobre si mesma.

O fotógrafo destaca também que as ondas da Polinésia Francesa são as queridinhas de um nome de peso do surfe brasileiro: Gabriel Medina, atleta melhor cotado nas casas de aposta na modalidade masculina e favorito de Marcelo para o ouro.

“Todo mundo já sabia que o Medina ia ser campeão mundial com 15 anos. Tem talento, e ele também treina muito, muito mesmo. (…) Ele é o favorito, na minha opinião, além de ser o melhor surfista da atualidade”, opina Freire.

Além de Medina, Marcelo também aponta como preferidos ao pódio: João Chianca, também brasileiro, e Kauli Vaast, local de Teahupo’o representando a França nos Jogos. Na categoria feminina, as favoritas são a também polinésia Vahine Fierro para o ouro e a brasileira Tatiana Weston-Webb.

Marcelo Freire comenta sobre o crescimento de Noronha e apoio ao surfe no Especial Olimpíadas

Marcelo Freire também compartilhou sua experiência morando em Noronha desde 1998, inicialmente como instrutor de mergulho, vendo o arquipélago crescer e se desenvolver.

“(Fernando de Noronha) já foi muito mais preservada. Tem mais gente virando morador, com mais filhos e filhos… Não dá para expulsar quem já nasceu lá, e o aumento natural é um grande problema. Agora já tem um ‘green card’, em que você consegue uma uma permanência de 10 anos. Mas já tem eu de fora, minha filha é de lá e vai indo assim, além do turismo que vem crescendo muito.”

Freire também compartilha sua preocupação com os jovens atletas brasileiros no surfe, que muitas vezes não recebem o investimento necessário para se desenvolverem.

“Investimento por aqui é bem, bem difícil. Você vê muita gente boa, nova, que nasceu em Portugal, na Suécia, e tem 10 mil patrocínios desde sempre. Chega no Brasil, não é assim. Às vezes, o atleta nasce aqui e se naturaliza em outro lugar, já tem outro passaporte, por que o investimento é muito, muito pouco”, finaliza.

Quer assistir a entrevista na íntegra? Confira abaixo:

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