Orgulho BetBox tv: conheça Daycton, jogador profissional de poker LGBTQIA+ que criou uma liga para ensinar o jogo a outras pessoas

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Daycton Gomes é daquelas pessoas que transpiram representatividade. Os 1,90m falam alto mesmo: dá para sentir que o jogador profissional de poker, influencer no LinkedIn e especialista em liderança tem uma alma gigantesca. Por isso, nada mais claro do que ele ser o entrevistado que abre o especial aqui no BetBox tv sobre representatividade LGBTQIA+ dentro do universo de apostas e games. É junho, é mês do Orgulho, é BetBox tv.

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Com 31 anos, Daycton joga poker desde os 12 e profissionalmente desde os 18. Em conversa com o BetBox tv por vídeochamada, ele conta que o fato de ser apaixonado por exatas ajudou muito a entrar no esporte.

“Para driblar o bullying na escola desde criança, o poker me laçou”.

Alguns anos se passaram desde então, e Daycton já venceu dois torneios grandes de poker em São Paulo – onde mora -, um deles com mais de 2 mil participantes. Agora, ele mescla sua rotina atuando como executivo em uma startup e vê o momento como o ideal para reativar um squad em que ensinava leigos a praticar poker – o chamado Socialites do Poker.

O grupo de amigos, junto com Daycton, participou de diferentes torneios de poker e foi se sustentando como um símbolo de representatividade dentro do esporte de cartas. Ele reforça que, sempre que participa dos jogos, é um “dos raríssimos jogadores que apresenta a bandeira LGBTQIA+”.

“O poker é um mundo muito fechado, e precisa de mais representatividade. Quero trazer mais LGBTs, é um campo muito machista. Não vou dizer a palavra cruel, mas vou dizer o chucro, porque eles não tem esse entendimento.”

“Tem esse pré-conceito, como se nós LGBTs tivéssemos algo a menos. Muito pelo contrário. Quando eu entro em uma mesa de poker, com meu 1,90m, se prepara, porque a bichinha que há dentro de mim abala a consciência.”

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Referência e força

Uma das referências de Daycton dentro do poker é o jogador norte-americano Jason Somerville, que se declarou gay em 2012, sendo um dos primeiros a falar abertamente sobre o assunto dentro do esporte. Na ocasião, em meio a uma comemoração do Valentine’s Day, Somerville rompeu barreiras ao se tornar o único jogador de high stakes abertamente gay até então.

Para ele, a construção do jogador é um exemplo a ser seguido:

“É importante ver o propósito de entrar no poker: trazer a visibilidade do mundo LGBT, da nossa diversidade, para que possamos atingir novas bolhas. É um mundo machista e misógino, mas acontece como todas as áreas que conhecemos de ter conflitos.”

“Todos podemos ganhar espaços, estamos aqui para trazer visibilidade e não só igualdade, mas a equidade. Temos que buscar o respeito, a magnitude, a imponência e vitória que nós merecemos.”

A história de Daycton foi o que potencializou essa defesa pelo espaço dos LGBTQIA+. Aos 7 anos, por exemplo, lembra de ser chamado de “viadinho” e que “teria AIDS”. “Os professores, infelizmente, não tinham a autoridade de impor o respeito que vemos hoje nas escolas. E a questão da terapia não era tão evoluída assim”, explica ele, dizendo que sempre dava a volta pro cima usando do conhecimento.

Sendo assim, Daycton segue orgulho da pessoa que é a partir das vivências negativas que teve quando criança.

“Meu grande royal flush é o conhecimento. Se não o tivesse, não teria vencido tudo isso. (…) Meu propósito é esse: ensinar. O que o LGBTQIA+ sempre precisa ter em mente é isso – estar no topo, disseminando o conhecimento e sempre agindo para melhorar a realidade.”

Acompanhe Daycton nas redes sociais: LinkedIn | Instagram

Daycton ainda faz uma dedicatória:

Gostaria de mencionar 12 docentes que me deram vida pra amar a ensinar:
Se eu não tivesse me inspirado neles, eu não teria facilidade na docência e ensinar de forma mais amorosa possível:
Professora Lúcia Simão que me ensinou a Matemática que uso de forma tão estratégica nos jogos (Usando Baskara rs), Professor Cláudio Amici que foi meu professor que me fez ter um referencial que eu seria um sucesso para honrar seu legado, Professora Bernadete Ribeiro que me ensinou a ginga da irreverência e ter credibilidade unânime é inquestionável, Professora Ana Crispim, que nunca deixou falhar na disciplina mesmo sendo uma pessoa mais que especial, Professora Alê Caramez que me mostrou que Biologia é mais fácil que parece com seu jeito “gente como a gente “ de ensinar, Professora Brizida que, por causa dela consegui ganhar um torneio usando o algoritmo de Briot-Ruffini mentalmente de uma forma muito estranha para decisão de sorte no cálculo e usar a sua imponência para dar a cartada final, Professora Neura Mathias por me fazer me apaixonar pelo Xadrez e me ajudar a ser frio nas jogadas, Professora Vanessa “Nessa” a me dar o poder de ser o mais admirado e o mais belo “Marlyn Monroe” e nunca ser desrespeitado e ser intocável, é meu amigo Professor Jhonny Gonçalves que com a finesse de uma Socialite com total gentileza, transmite uma autoridade absurda de um gigante. Professora Silvia Mara de direito que me ensinou que, minha voz é lei. Professora Sandra Santis (mãe do meu eterno melhor amigo Victor) que só de fazer o que ama, seu nome na faculdade era o mais citado e admirado. E por fim, professora Ana Calassi , minha amiga, que consegue transformar água em vinho. Simples assim, Mulher maravilha.

Porque 12? 12 no poker é representado pela Rainha, e como rainha que sou, já ganhei de uma mesa inteira com Quadra De Rainhas (eu com rainha de copas e ouros), e sempre representarei as rainhas, assim como minha mae é, Rainha de Copas. ♥️

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Orgulho BetBox tv

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