Prefeita POGO

Prefeita POGO: associadas a Alice Guo são detidas na Indonésia e extraditadas

Duas mulheres associadas à ex-prefeita filipina Alice Guo, acusada de envolvimento em crimes cometidos em uma POGO na cidade de Bambam, foram detidas na Indonésia e extraditadas de volta ao seu país. A informação é do iGaming Business.

Sheila Guo, irmã de Alice, e Cassandra Li Ong, supostamente associada a outra POGO na cidade de Porac, foram detidas pelas autoridades indonésias na última sexta-feira (23) e imediatamente extraditadas às Filipinas. Sheila está sob tutela do Senado e ONG da Câmara dos Deputados, ambas em centros de detenção.

POGOs são casas de aposta offshore sediadas nas Filipinas que ofertam jogos principalmente para a China e que foram condenadas devido ao alto índice de atividades criminosas sendo realizadas por trás de fachadas de operadoras.

As mulheres teriam entrado no país por Singapura em um cruzeiro, com ajuda de um cidadão local, segundo o jornal ABS CBN News.

Relembre o caso da “prefeita POGO”

Em fevereiro de 2024, a polícia filipina realizou uma operação no complexo da POGO Zun Yuan Technology em Bambam, devido a suspeitas de fraude e tráfico humano. No local, autoridades encontraram um carro da prefeita Alice, e quase 900 vítimas traficadas forçadas a trabalhar na casa de apostas.

Posteriormente, descobriu-se que o terreno também estava no nome de Guo.

Conforme a investigação foi avançando, descobriu-se que Guo não tinha rastros na internet antes de concorrer a prefeita em 2022. Todos os seus perfis em redes sociais foram criados neste ano. Sua certidão de nascimento foi registrada quando ela tinha 17 anos, e suas impressões digitais batiam com as de uma cidadã chinesa chamada Guo Hua Ping. Autoridades afirmam que ela teria entrado no país quando adolescente.

Em julho, um mandado pela prisão de Guo foi publicado, após ela não atender a dois chamados a uma audiência no Senado para esclarecer sua cidadania e antepassados.

O Departamento de Imigração e a Comissão Presidencial Anticrime Organizado (PAOCC) do país afirmam que a fugitiva teria ido para Kuala Lumpur, capital da Malásia, em julho. Três dias depois, seguiria até Singapura até concluir sua viagem em Batam, Indonésia, no domingo, 18 de agosto. Sua localização atual é desconhecida.

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